Chamado de Gnathovorax cabreirai, o animal tinha dentes pontudos, característicos de animais carnívoros, e garras afiadas
REDAÇÃO GALILEU
Bloco de fóssil do Gnathovorax cabreirai (Foto: Divulgação/Rodrigo Temp Müller)
Com aproximadamente 230 milhões de anos, o dinossauro viveu no período Triássico e é um dos mais antigos já encontrados. Informações sobre a critura foram divulgadas recentemente no periódico científico PeerJ, mas o fóssil foi achado em 2014 no município de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul.
O paleontólogo Rodrigo Temp Müller foi responsável por fazer a preparação do fóssil, que significa removê-lo de dentro da rocha — um processo lento que levou alguns anos. "Então fizemos uma análise e descobrimos que se tratava de uma espécie nova com características que não batia com nenhum dinossauro já conhecido", ele disse.
Ilustração de como era o Gnathovorax cabreirai (Foto: Divulgação/Márcio L. Castro)
O esqueleto está tão completo e preservado que os pesquisadores conseguiram reconstruir a morfologia de seu cérebro. Com isso, eles descobriram mais características que são comuns em répteis predadores, como regiões bem desenvolvidas relacionadas ao equilíbrio, foco e a visão — o que indica que Gnathovorax cabreirai foi um predador ativo no ambiente em que viveu.
A criatura chegava a medir três metros de comprimento e era um dos maiores carnívoros da região onde vivia. "Ele é um dinossauro de topo de cadeia e é bem difícil encontrar esqueletos que ocupam esse papel ecológico", afirmou Müller.
O esqueleto do Gnathovorax cabreirai é o mais bem preservado já descoberto para dinossauros deste grupo. Ele ficará exposto no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), em São João do Polêsine (RS). Para mais inforações, acesse o site da UFSM.



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