As mortes de oito dos nove jovens durante operação policial em um baile funk em Paraisópolis (SP), vítimas de uma chacina da polícia militar, foram causadas por asfixia mecânica indireta, conforme indicam laudos do IML. Na visão do conselheiro estadual de Direitos Humanos de São Paulo, Ariel de Castro, “o resultado dos laudos não isenta os policiais de responsabilidade nas mortes”


(Foto: Reprodução)

247 - Dados do Instituto Médico Legal (IML) revelam que as mortes de oito dos nove jovens durante chacina policial num baile funk em Paraisópolis , na região Sul de São Paulo, foram causadas por asfixia mecânica indireta, como informou o jornal O Globo.

Na visão de Ariel de Castro Alves , advogado e conselheiro do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos), “o resultado dos laudos não isenta os policiais de responsabilidade nas mortes” .

"Já era esperado que os laudos indicassem lesões geradas por pisoteamentos e que as mortes fossem decorrentes de asfixia e insuficiência respiratória. No entanto, o que gerou correria, quedas e pisoteamentos foi a atuação violenta dos policiais militares contra os adolescentes e jovens que lá estavam", diz ele.

"O resultado dos laudos não isenta os policiais de responsabilidade nas mortes. Inclusive a possibilidade da prática de homicídio por dolo eventual, já que com a conduta violenta, incluindo disparos de balas de borracha, lançamento de bombas de gás lacrimogêneo e agressões contra a multidão que lá estava, eles assumiram o risco de ferir e gerar mortea", completa Castro.


Brasil 247,

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