Comportamento do ex-juiz de Curitiba e ministro da Justiça de Jair Bolsonaro demonstra que ele está “acuado”, afirma o partido em nota
São Paulo – Em nota oficial assinada pela deputada federal (PR) e presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, o PT classifica como “operação midiática, espalhafatosa e ilegal” a nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta terça-feira (10), que teria o objetivo de investigar repasses financeiros feitos por empresas do grupo Oi/Telemar a empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“No mesmo dia em que o Datafolha confirma que a maioria da população considera justa a decisão do Supremo Tribunal Federal reconhecendo o direito do ex-presidente Lula recorrer em liberdade da sentença ilegal e injusta de Sergio Moro, os procuradores da Lava Jato e a Polícia Federal comandada pelo ex-juiz demonstram mais uma vez sua inconformidade com a Justiça e o estado de direito democrático”, diz a nota.
No Twitter, Lula afirma que a operação é um “espetáculo”. “É mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família”, acrescenta.
Pesquisa Datafolha revelou hoje que 54% dos brasileiros consideram justa a libertação de Lula, contra 42% para os quais ela é injusta. Apenas 5% responderam que não sabem. O ex-presidente da República foi solto após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a prisão só pode ser consumada após trânsito em julgado, esgotados todos os recursos, e não depois de condenação em segunda instância.
“Chega a ser indecente a insubordinação de Sergio Moro, seus parceiros e subordinados diante da decisão do STF que reafirmou o princípio constitucional da presunção de inocência para todos os cidadãos, e não apenas Lula, que é o alvo de sua perseguição”, afirma a nota assinada por Gleisi.
A avaliação do partido é de que Moro, enquanto ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, “abusa do cargo para pressionar o Congresso a romper uma cláusula pétrea da Constituição”. O ministro da Justiça também “abusa de seu comando sobre a PF para envenenar a sociedade com mentiras”, diz o documento.
O comportamento do ex-magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba demonstra que ele está “acuado”, diz o PT. “Tenta pressionar o próprio Supremo, que tem em pauta o julgamento de um habeas corpus em que é demonstrada, com fatos e provas, a suspeição do ex-juiz, que mentiu, grampeou advogados e cerceou a defesa de Lula”.
Calheiros argumenta que, com tuítes publicados no início do ano, ficou “comprovada a militância política e eleitoral de um membro do MPF” (Dallagnol), por ocasião da eleição para a presidência do Senado.
O processo administrativo disciplinar (PAD) do CNMP vai apurar a acusação do senador de Alagoas e eventual influência do procurador da República na disputa no Senado, decidida em 2 de fevereiro. Os tuítes de Dallagnol contra Calheiros são de 9 de janeiro a 3 de fevereiro, segundo o site Jota.
Na ocasião, disse Dallagnol, a eleição do senador do MDB à presidência da casa equivaleria a leniência com corrupção. “Se Renan for presidente do Senado, dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada. Tem contra si várias investigações por corrupção e lavagem de dinheiro”, escreveu o procurador.
Até agora, já foram apresentadas 23 denúncias contra Dallagnol, mas ele sofreu apenas uma advertência, informa a colunista Mônica Bergamo.
Em uma das representações, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) requereu ao CNMP o afastamento de Dallagnol e da procuradora Thaméa Danelon da Lava jato, diante do “evidente risco de adulterarem provas”.
A entidade se baseou em reportagem do jornalista Reinaldo Azevedo em parceria com o The Intercept Brasil, segundo a qual a procuradora participou da elaboração de um pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes e foi incentivada por Dallagnol.
“No mesmo dia em que o Datafolha confirma que a maioria da população considera justa a decisão do Supremo Tribunal Federal reconhecendo o direito do ex-presidente Lula recorrer em liberdade da sentença ilegal e injusta de Sergio Moro, os procuradores da Lava Jato e a Polícia Federal comandada pelo ex-juiz demonstram mais uma vez sua inconformidade com a Justiça e o estado de direito democrático”, diz a nota.
No Twitter, Lula afirma que a operação é um “espetáculo”. “É mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes que, sem responsabilidade, recorrem a malabarismos no esforço de me atingir, perseguindo, ilegalmente, meus filhos e minha família”, acrescenta.
Pesquisa Datafolha revelou hoje que 54% dos brasileiros consideram justa a libertação de Lula, contra 42% para os quais ela é injusta. Apenas 5% responderam que não sabem. O ex-presidente da República foi solto após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a prisão só pode ser consumada após trânsito em julgado, esgotados todos os recursos, e não depois de condenação em segunda instância.
“Chega a ser indecente a insubordinação de Sergio Moro, seus parceiros e subordinados diante da decisão do STF que reafirmou o princípio constitucional da presunção de inocência para todos os cidadãos, e não apenas Lula, que é o alvo de sua perseguição”, afirma a nota assinada por Gleisi.
A avaliação do partido é de que Moro, enquanto ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, “abusa do cargo para pressionar o Congresso a romper uma cláusula pétrea da Constituição”. O ministro da Justiça também “abusa de seu comando sobre a PF para envenenar a sociedade com mentiras”, diz o documento.
O comportamento do ex-magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba demonstra que ele está “acuado”, diz o PT. “Tenta pressionar o próprio Supremo, que tem em pauta o julgamento de um habeas corpus em que é demonstrada, com fatos e provas, a suspeição do ex-juiz, que mentiu, grampeou advogados e cerceou a defesa de Lula”.
Dallagnol
Ainda nesta terça-feira, o plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abriu outro processo disciplinar contra o procurador Deltan Dallagnol, atendendo a representação do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o parlamentar, Dallagnol fez campanha contra ele na internet.Calheiros argumenta que, com tuítes publicados no início do ano, ficou “comprovada a militância política e eleitoral de um membro do MPF” (Dallagnol), por ocasião da eleição para a presidência do Senado.
O processo administrativo disciplinar (PAD) do CNMP vai apurar a acusação do senador de Alagoas e eventual influência do procurador da República na disputa no Senado, decidida em 2 de fevereiro. Os tuítes de Dallagnol contra Calheiros são de 9 de janeiro a 3 de fevereiro, segundo o site Jota.
Na ocasião, disse Dallagnol, a eleição do senador do MDB à presidência da casa equivaleria a leniência com corrupção. “Se Renan for presidente do Senado, dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada. Tem contra si várias investigações por corrupção e lavagem de dinheiro”, escreveu o procurador.
Até agora, já foram apresentadas 23 denúncias contra Dallagnol, mas ele sofreu apenas uma advertência, informa a colunista Mônica Bergamo.
Em uma das representações, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) requereu ao CNMP o afastamento de Dallagnol e da procuradora Thaméa Danelon da Lava jato, diante do “evidente risco de adulterarem provas”.
A entidade se baseou em reportagem do jornalista Reinaldo Azevedo em parceria com o The Intercept Brasil, segundo a qual a procuradora participou da elaboração de um pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes e foi incentivada por Dallagnol.
Rede Brasil Atual

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