Executivo do Cruzeiro e com longa passagem pela política, Perrella já teve seu nome envolvido em diversos escândalos de corrupção e tráfico de drogas


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Gestor de futebol e presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, clube rebaixado à Série B do Brasileiro pela primeira vez na história, Zezé Perrella já teve seu nome envolvido em diversos escândalos. Senador pelo MDB, Perrella é suspeito de envolvimento em repasse de propina ao tucano Aécio Neves e no caso da apreensão de cerca de 450 kg de cocaína em um helicóptero, episódio que ficou conhecido como “helicoca”.


Perrella começou sua carreira na política como deputado federal, de 1999 a 2003. Em 2006, foi eleito deputado estadual em Minas Gerais pelo PSDB. Em junho de 2010, seu nome foi oficializado como primeiro suplente na candidatura de Itamar Franco ao senado. Com o falecimento de Itamar, Perrella foi empossado em julho de 2011 para cumprir o restante do mandato.

Na época, ele era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro na venda do zagueiro Luisão, em 2003, investigação que já dura 12 anos, sem que nenhuma denúncia fosse feita por parte do Ministério Publico. Em janeiro de 2017, Parrella ingressou no PMDB, mesmo ano em que votou a favor da permanência de Aécio Neves no Senado, derrubando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo onde o tucano é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.

Helicoca


O caso do “helicoca” veio à tona em 2013, quando Parrella teve seu nome vinculado à apreensão de 445 kg de pasta base de cocaína dentro de um helicóptero da propriedade de sua família. No entanto, ele não foi indiciado no caso. Os quatro presos em flagrante durante a operação da Polícia Federal ficaram seis meses na prisão e foram libertados.

Em 2017, durante conversa telefônica grampeada com o senador Aécio Neves, mediante autorização do Supremo, Zezé Perrella queixou-se por ainda ser lembrado pelo caso do helicóptero carregado de cocaína. “Eu não faço nada de errado, eu só trafico drogas”, ironizou o senador.

Revista Fórum

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