O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, talvez tenha feito neste fim de ano sua mais importante e assertiva declaração: a Lava Jato quebrou a economia do Brasil, destruiu as empresas e os empregos, e o Ministério Público, a corporação, não tem nada de transparente. Bingo!
Toffoli concedeu entrevista ao veterano repórter Luiz Maklouf Carvalho, do Estadão, que trouxe nesta segunda-feira (16) inquietações do presidente do Supremo Tribunal Federal.
O magistrado da corte suprema questiona a clareza da colaboração da pessoa jurídica na operação Lava Jato e, ao contrário do CNJ, afirma que o Conselho do MP não coloca ninguém ‘para fora até pouco tempo’.
O procurador da força-tarefa Deltan Dallagnol, por exemplo, tem sido poupado pelo CNMP em dezenas de processos abertos contra ele no órgão.
Dias Toffoli também contestou o ministro Sérgio Moro acerca de sua impressão segunda a qual a decisão do Supremo sobre a segunda instância diminuiu a percepção da população de que o combate à corrupção diminuiu. “De maneira nenhuma. Isso não tem o menor sentido”, disse ao jornalão paulistano.
Para o presidente do STF, a Lava Jato foi muito importante, desvendou casos de corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. “Mas destruiu empresas. Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos.”
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