Por Congresso Em Foco
O governo está deixando de usar R$ 33 milhões do Fundo Amazônia, programa financiado pela Noruega e pela Alemanha, para o combate ao desmatamento recorde na Amazônia. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (9) revela que o dinheiro está disponível para duas ações: uma de combate a incêndios pelo Ibama e outra para que o Ministério da Justiça amplie o trabalho de fiscalização na floresta pela Força Nacional.
Os recursos estão engavetados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a reportagem, o Ibama não acessa o dinheiro há mais de dois anos. No caso da Força Nacional, o único saque ocorreu três anos e meio atrás.
Maior programa de financiamento do país voltado a ações contra o desmatamento, o Fundo Amazônia travou um ano atrás, quando o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente Bolsonaro passaram a disparar críticas e dúvidas sobre a iniciativa, sob acusações de que seus mais de cem projetos ambientais, estimados em R$ 1,8 bilhão, serviriam para financiar organizações socioambientais, em vez de proteger a floresta.
Representantes de 38 empresas nacionais e estrangeiras e quatro entidades ligadas ao agronegócio enviaram nota ao vice-presidente Hamilton Mourão, aos presidentes da Câmara e do Senado e ao procurador-geral da República nesta semana, manifestando preocupação com o desmatamento na Amazônia e o impacto disso para os negócios do país. "Essa percepção negativa tem um enorme potencial de prejuízo para o Brasil”, diz trecho da carta.
O desmatamento em 2020 será maior do que em 2019, ano em que o Brasil registrou recorde de derrubada de vegetação nos últimos 10 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O alerta veio dos sistemas Deter e SAD. Entre agosto de 2019 e abril de 2020, as taxas mensais de desmatamento ficaram todas acima das do período anterior.
O calendário do desmatamento vai de agosto do ano anterior até julho do ano corrente. Seguindo esse calendário é possível afirmar que no Pará, o aumento do desmatamento atingiu 170%, totalizando 233.011 hectares. Em toda a Amazônia Legal o desmatamento foi de 566.624, o que representa uma tendência de aumento de 94% em relação ao mesmo período do calendário anterior, ou seja, de agosto de 2018 a abril de 2019. Os alertas são do Deter.
Congresso em Foco
O governo está deixando de usar R$ 33 milhões do Fundo Amazônia, programa financiado pela Noruega e pela Alemanha, para o combate ao desmatamento recorde na Amazônia. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (9) revela que o dinheiro está disponível para duas ações: uma de combate a incêndios pelo Ibama e outra para que o Ministério da Justiça amplie o trabalho de fiscalização na floresta pela Força Nacional.
Os recursos estão engavetados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a reportagem, o Ibama não acessa o dinheiro há mais de dois anos. No caso da Força Nacional, o único saque ocorreu três anos e meio atrás.
Maior programa de financiamento do país voltado a ações contra o desmatamento, o Fundo Amazônia travou um ano atrás, quando o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente Bolsonaro passaram a disparar críticas e dúvidas sobre a iniciativa, sob acusações de que seus mais de cem projetos ambientais, estimados em R$ 1,8 bilhão, serviriam para financiar organizações socioambientais, em vez de proteger a floresta.
Representantes de 38 empresas nacionais e estrangeiras e quatro entidades ligadas ao agronegócio enviaram nota ao vice-presidente Hamilton Mourão, aos presidentes da Câmara e do Senado e ao procurador-geral da República nesta semana, manifestando preocupação com o desmatamento na Amazônia e o impacto disso para os negócios do país. "Essa percepção negativa tem um enorme potencial de prejuízo para o Brasil”, diz trecho da carta.
O desmatamento em 2020 será maior do que em 2019, ano em que o Brasil registrou recorde de derrubada de vegetação nos últimos 10 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O alerta veio dos sistemas Deter e SAD. Entre agosto de 2019 e abril de 2020, as taxas mensais de desmatamento ficaram todas acima das do período anterior.
O calendário do desmatamento vai de agosto do ano anterior até julho do ano corrente. Seguindo esse calendário é possível afirmar que no Pará, o aumento do desmatamento atingiu 170%, totalizando 233.011 hectares. Em toda a Amazônia Legal o desmatamento foi de 566.624, o que representa uma tendência de aumento de 94% em relação ao mesmo período do calendário anterior, ou seja, de agosto de 2018 a abril de 2019. Os alertas são do Deter.
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