Num depoimento vergonhoso, em que todo o tempo havia apenas o objetivo de se exonerar de responsabilidade, a oitiva da fiscal do contrato da compra de vacinas da Covaxin Regina Célia Silva Oliveira teve um grande e promissor momento.
A exibição da “proforma invoice” exibida pelo governo para tentar provar que o servidor Luís Ricardo Miranda teria falsificado o documento que ele e o irmão levaram ao presidente Jair Bolsonaro, além de confirmar que o Ministério da Saúde recebeu a primeira “invoice” no dia 18 de março – o que contraria a defesa da Precisa, que diz que só a enviou no dia 22 – acabou por revelar, em exibição feita pela senadora Simone Tebet. inúmeros e grosseiros erros em seu texto.
Há mistura de português e inglês, formatações (margens, maiúsculas, etc) e quantidades inexplicavelmente erradas e até um glorioso “prince”(príncipe), em lugar price (preço), no que parece ser uma montagem grosseira e apressada para “satisfazer exigências” em que caíram com a fatura original.
Na ilustração, indico alguns, mas não todos, por faltade espaço.
Daqui a pouco, com a liberação do sigilo das mensagens contidas no celular do cabo PM Luiz Paulo Dominghetti, capturados pela CPI, vamos ter novidades sobre a outra frente de picaretagens da vacina, a tal mirabolante compra de 400 milhões de doses da Astrazêneca através de um reverendo bolsonarista, com a intermediação de de uma penca de generais do Exército e um suposto pedido de propina de um afilhado de Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde e líder do governo Bolsonaro.
Há muito a aparecer e é por isso que há tantos esforços – inúteis, ao que parece – para não prorrogar a CPI.
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