Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado
Ex-mulher de Pazuello pede para depor na CPI

A CoronaVac foi a vacina mais atacada pelo governo de Jair Bolsonaro



Um vídeo em posse da CPI da Covid, e publicado pelo jornal “Folha de S.Paulo”, mostra uma reunião do general Eduardo Pazuello com intermediários para a compra de doses da CoronaVac pelo triplo do preço.

Pelo o Instituto Butantan, sem intermediários, as doses custariam ao governo US$ 10 cada. Na reunião, negociado com uma empresa de Santa Catarina, a World Brands, o preço seria de US$ 28 por dose.

Apelidada de “vachina” e menosprezada pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), a compra do imunizante coloca em xeque o depoimento do ex-ministro da Saúde à CPI.

Pazuello disse que não negociava diretamente a compra de vacinas. O vídeo desmente a afirmação.

“Uma comitiva que veio tratar da possibilidade de nós comprarmos 30 milhões de doses, numa compra direta com o governo chinês. E já abre também uma nova possibilidade de termos mais doses e mais laboratórios”, diz o ex-ministro no vídeo.

“Saímos daqui hoje já com memorando de entendimento assinado e com o compromisso do ministério de celebrar, no mais curto prazo, o contrato.”

Pelo Twitter, o governador João Doria (PSDB-SP) comentou a notícia de que Pazuello negociou a Coronavac pelo triplo do preço. 



“Enquanto trabalhávamos para viabilizar a Coronavac de forma segura e com preço justo para os brasileiros, o ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em nome do Governo Bolsonaro, negava a vacina e superfaturava seu preço nos bastidores”, escreveu Doria. “Uma vergonha nacional!”

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