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Caixa de sulfato de hidroxicloroquina - Foto: Reprodução/Twitter |
O manifesto critica duramente o documento assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta da Saúde, Hélio Angotti Neto
Julinho Bittencourt
Revista Fórum
3 minutos
Uma carta de repúdio à nota técnica do ministério da Saúde que defende eficácia da hidroxicloroquina no tratamento contra covid-19
e questiona a segurança das vacinas, foi assinada por mais de 45 mil
professores e profissionais da Saúde. O abaixo-assinado, que foi aberto
em um site de petições on-line no sábado (22), pede com urgência a
adoção das normas que barrariam o “kit covid” aprovadas em dois turnos pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema de Saúde (Conitec).
O manifesto critica duramente o documento assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta da Saúde, Hélio Angotti Neto. “Nos sentimos perplexos quando lemos a vasta lista de estultices apresentada pela nota técnica. É espantoso que o Ministério da Saúde recuse normas propostas elaboradas por um grupo de pesquisadores, convocados pelo próprio Ministério, criando uma situação sem precedentes em nosso País.”
Destruição do sistema
A carta diz ainda que, ao publicar a nota técnica, a pasta da Saúde “transgride não somente os princípios da boa ciência, mas avança a passos largos para consolidar a prática sistemática de destruição de todo um sistema de saúde”.
A petição foi amplamente divulgada por médicos e cientistas nas redes sociais.
A nota de repúdio foi redigida primeiramente pelo patologista Paulo Saldiva. Ele avalia que a nota técnica do ministério é uma “coleção de bobagens”. “Na realidade é um parecer que cristaliza o discurso das redes sociais negacionista”, fala.
“O maior absurdo não é só eles dizerem que a cloroquina funciona. Eles colocam em uma tabela, na página 24, que diz que as vacinas não tem evidência de segurança. E mais, as tratam em caráter experimental. Dizem que existem interesses econômicos (por trás das vacinas) e que da cloroquina não, por ser uma droga barata”, afirmou.
Com informações do Estadão
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