Foto: Agência Brasil

Avaliação negativa é mais expressiva entre jovens, mulheres, pessoas com ensino superior e moradores da região Nordeste

Tatiane Correia tatiane.correia@gmail.com
GGN
3-4 minutos
Jornal GGN – A avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL) manteve-se estável em 50% no mês de janeiro, segundo avaliação divulgada pela Genial Investimentos em parceria com a Quaest Consultoria e Pesquisa.

O percentual é semelhante ao visto em dezembro de 2021 (50%). Por outro lado, a percepção de que Bolsonaro faz um governo regular caiu de 26% em dezembro para 25%, e o percentual positivo sobre o governo federal subiu de 21% para 22%, e 3% não souberam ou não responderam.

Quanto à avaliação do presidente, o percentual de mulheres que consideram o governo ruim subiu de 50% em dezembro para 55%. Entre os homens, a percepção negativa caiu de 49% para 44%.

A percepção negativa também é maior entre os jovens de 16 a 24 anos, com 55%, seguida pelos cidadãos com mais de 60 anos, com 50%. As outras faixas etárias (de 25 a 34 anos, 35 a 44 anos, e 45 a 59 anos) registraram o mesmo percentual de rejeição, com 49%.

Na análise por escolaridade, o destaque ficou com o avanço da rejeição a Bolsonaro entre aqueles com ensino superior incompleto ou mais, que passou de 49% para 54%. A percepção entre aqueles que possuem até o ensino fundamental seguiu estável em 50%, e seguiu em 49% entre aqueles com ensino médio completo ou incompleto.

A rejeição a Bolsonaro também aumentou entre aqueles com renda familiar mensal acima de 5 salários-mínimos, onde a percepção negativa saltou de 44% em novembro para 52% em janeiro.

Entre aqueles que recebem até dois salários-mínimos, a rejeição caiu de 53% para 52% (mesmo com o advento do Auxílio Brasil, onde 53% daqueles que recebem o auxílio consideram o governo ruim), e o percentual passou de 49% para 48% entre aqueles que recebem entre dois e cinco salários-mínimos.

Na avaliação regional, destaque para o salto de oito pontos percentuais na percepção negativa na região Sul, onde a rejeição a Bolsonaro passou de 40% a 48%. O percentual de rejeição mais elevado continua no Nordeste, com 56% – ante 61% visto na pesquisa de dezembro.

A íntegra da pesquisa elaborada pela Genial Investimentos em parceria com a Quaest Consultoria e Pesquisa pode ser vista abaixo. 

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