TCU e Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Alan Santos/PR)

Documento será entregue ao vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, na quarta-feira (16)


Paulo Emilio
brasil247.com
3-4 minutos

247 - O Tribunal de Contas da União(TCU) atendeu a um pedido de Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vice na chapa do petista, e elaborou um relatório apontando 29 áreas críticas herdadas do governo Jair Bolsonaro (PL) que “representam riscos por vulnerabilidade à fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas”. O documento será apresentado na quarta-feira (16). A informação é da jornalista Andréia Sadi, do G1.

Segundo a reportagem, os riscos identificados na Lista de Alto Risco (LAR) da administração pública envolvem áreas “que não tiveram progresso nos últimos cinco anos considerados satisfatórios pela fiscalização do TCU” e “incluem as áreas de saúde, educação, transporte, benefício assistencial, contratação pública, segurança cibernética, obras paralisadas, políticas públicas de inovação, qualidade e transparência dos dados governamentais informatizados e outras”.

Além disso, o TCU está preparando dados que serão disponibilizados à equipe de transição acerca da Fiscalização em Políticas e Programas de Governo de 2021.

“O relatório consolidou avaliações transversais de seis benefícios de proteção social, correspondentes a cerca de R$ 271 bilhões e cinco programas emergenciais de acesso a crédito para enfrentar a crise da Covid-19, que representaram uma execução orçamentária de R$ 61 bilhões”, ressalta a jornalista. O documento aponta, ainda, que o benefício mais eficiente no combate à pobreza é o Bolsa Família.

O TCU também deverá entregar na quarta-feira um parecer prévio referente às contas de 2021 do governo Jair Bolsonaro. O material aponta que as contas devem ser aprovadas com ressalvas e destaca a existência de “desconformidades”, como a falta de transparência das emendas de relator por meio do chamado orçamento secreto, utilizado pelo atual governo para cooptar o apoio de parlamentares no Congresso Nacional.




Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads