Nos últimos 12 anos, o salário mínimo subiu de R$ 200 para R$ 724, uma alta de 262%. Com aumentos sempre superiores à inflação, o ganho real de poder aquisitivo foi de 70%. Isso, aliado à taxa de desemprego mais baixa da série histórica brasileira, é uma das principais razões da queda da desigualdade social registrada nos governos Lula e Dilma.Porém, ultimamente tem gente achando esse valor alto demais É preciso, então, que se esclareçam algumas questões.

É isso que faz o economista Marcelo Manzano, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, em artigo no Brasil Debate

. Segundo Manzano, não é de hoje que o salário mínimo incomoda alguns: “Nos anos 1990, auge do neoliberalismo no Brasil, seus arautos diziam que o instituto do salário mínimo era um elemento disfuncional de nosso mercado de trabalho, resquício anacrônico da Era Vargas, que promovia uma série de desequilíbrios em nossa economia e nas contas públicas”. Assim, a alta provocaria, de um lado, uma elevação do déficit da Previdência e, por outro, o crescimento da informalidade e do desemprego.

Pois se contra fatos não há argumentos, Manzano traz os fatos: “Para surpresa dos manuais, as taxas de desemprego caíram a seu mais baixo nível histórico, o déficit da Previdência diminuiu e – o que talvez seja o mais surpreendente – a taxa de formalização das relações de trabalho cresceu de modo ininterrupto – mesmo durante a crise de 2009!”.

A presidenta Dilma já sabe dos benefícios da valorização do salário mínimo e manterá a política se for reeleita. Já seus concorrentes parecem ir por outro caminho.

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