O ministro Gilmar Mendes, do STF, determinou há pouco a soltura do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como arrecadador de propina para campanhas do PSDB paulista; o operador tucano havia sido preso pela manhã, para "assegurar a instrução criminal" do processo em que ele é acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011, nos governos José Serra e Geraldo Alckmin; ele havia sido preso no dia 6 de abril, mas liberado cerca de um mês depois por Gilmar Mendes
247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou no início da noite desta quarta-feira, 30, a liberdade do ex-diretor da Dersa (empresa responsável por obras viárias paulistas) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
Apontado como operador de propinas e de contribuições ilícitas para o PSDB durante o governo de José Serra (2007-2010), Paulo Preto havia sido preso nesta manhã, acusado de descumprir medidas judiciais. A decisão judicial que mandou prender Souza afirmava que sua volta à cadeia era necessária para "assegurar a instrução criminal" do processo em que ele é acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011 (governos José Serra e Geraldo Alckmin).
A prisão foi determinada pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Ele havia sido preso no dia 6 de abril, mas liberado cerca de um mês depois, após o ministro Gilmar Mendes. Documentos enviados aos procuradores por autoridades suíças mostravam que Paulo Preto tinha ainda quatro contas no banco suíço Bordier & Cie. O saldo conjunto, em junho de 2016, era equivalente a R$ 113 milhões. Em fevereiro do ano passado, os valores, segundo as informações vindas da Suíça, foram transferidos para um banco em Nassau, nas Bahamas.
Brasil 247