Ontem, no meio da tarde, o site de humor Sensacionalista publicou a imagem acima e a chamada: Paulo Preto é preso de novo e PSDB projeta sinal luminoso no céu chamando Gilmar Mendes.
Poucas horas depois, o operador de propinas dos tucanos paulistas estava, outra vez, solto por ordem do incontinente ministro do STF.
Nem cabe discutir os fundamentos jurídicos da decisão, porque não é nisso, claro, que ela se apoia.
Por muito menos que os R$ 113 milhões que teriam sido encontrados nas contas de Preto – Paulo Vieira de Souza – ou que o desvio de R$ 7,7 milhões, entre 2009 e 2011, durante o governo de José Serra, há gente presa há meses e um ex-presidente da República está enjaulado em Curitiba, embora lidere com folga todas as pesquisas de intenção de voto para as eleições de outubro.
Paulo Preto está solto, claro, por ser o “líder que não se deixa à beira da estrada”, desde que foi apontado, em 2010, como operador de propinas do PSDB.
Da tirada humorística que virou fato, a única coisa que ocorre é que o simpático site terá de mudar de slogan.
“Isento de verdade”, aquele que usa hoje, perdeu toda a graça.
Isenção, no Brasil, é que virou piada.
TIJOLAÇO