As entrevistas de Jair Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, organizadas com claquete de discípulos, foram montadas para agredir e ofender jornalistas. O esquema, que se repete semanalmente, é uma espécie de arapuca para jornalistas. Com os apoiadores ao lado, ele se sente à vontade para insultar quando a pergunta é inconveniente. Muitos jornalistas caem na armadilha.

(foto Antonio Cruz – agência brasil

Em vez de ficar na defensiva, Bolsonaro descobriu uma fórmula de partir para o ataque em qualquer resposta e deixar os jornalistas na defensiva durante suas entrevistas. Assim que agride, ofende ou ataca, a claquete faz o showzinho com aplausos e apoio. Sem a claquete, a agressão não funcionaria, pois correria o risco de ser retrucado pelo jornalista.

Nesta manhã de sexta-feira, 19, o esquema se repetiu. Diante do escândalo de corrupção que até o momento envolve um dos filhos e sua esposa, Bolsonado atacou de maneira descontrolada jornalistas que o entrevistavam diante do Palácio do Alvorada.

Ao repórter de O Globo que o questionou se ele teria comprovante de um empréstimo de R$ 40 mil que alega ter feito o amigo Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio, Bolsonaro respondeu: “Oh rapaz, pergunta para a tua mãe o comprovante que ela deu para o teu pai, tá certo?”

Em outro momento da discussão, fez uma agressão homofóbica ao mesmo jornalista: “Você tem uma cara de homossexual terrível, nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual”. A outro repórter interrompeu: “Fica quieto que eu estou respondendo”. (Carta Campinas com informações do 247)


Carta Campinas

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