Youtuber lésbica e bolsonarista que foi atacada fisicamente ao lado da namorada, já havia dito que a violência homofóbica era vitimismo. Defensores de direitos humanos classificaram o ataque sofrido por ela como covarde


Foto: Reprodução

No último domingo, 15, a youtuber Karol Eller foi mais uma vítima de uma agressão homofóbica, ao lado de sua namorada, no Rio de Janeiro. A youtuber viu sua fama crescer ao aparecer publicamente ao lado de Jair Bolsonaro, durante as eleições de 2018, numa tentativa de mostrar que eram falsas as acusações de homofobia do então candidato.

Resgatando um antigo vídeo de Eller, o jornalista George Marques analisou o caso em sua conta no Twitter. No vídeo, a youtuber, filmando-se enquanto dirige, classifica de maneira veemente a violência homofóbica como vitimismo.



“Segundo Karol Eller, todo dia morre policial, negro, gay, então não dá p/ se falar em violência homofóbica. Ela diz que tem muito gay que faz “cagada ou apanha na rua porque anda em más companhias” Ela estava em má companhia quando foi brutalmente agredida no último domingo?”, escreveu Marques que, não obstante, fez questão de deixar claro que o que ocorreu com a youtuber foi um ato covarde.

“Esse caso de violência homofóbica repulsiva reforça a necessidade de trabalharmos empatia p/ com o próximo, e isso independe de que campo político vc esteja”, afirmou.

Reforçando essa posição de defesa dos direitos para todas e todos, parlamentares e pessoas situadas à esquerda no espectro político lamentaram publicamente o ataque sofrido por Eller.



Revista Fórum

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