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| Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Depois de agitar o Brasil com seguidos ataques ao STF, ao TSE e ao presidente deste tribunal, o ministro Luís Roberto Barroso, o presidente Jair Bolsonaro foi derrotado por goleada na comissão especial que analisou o projeto do voto impresso: 23 a 11.
Como disse ao Viomundo a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), integrante da comissão, a proposta teria sido derrotada antes do recesso parlamentar por margem de ao menos dez votos, não fosse a manobra do presidente da comissão para adiar a decisão.
A pressão de Jair Bolsonaro, através de ameaças abertas ou veladas, que incluiram nota dos clubes militares, não surtiu efeito: a margem foi de 12 votos.
Votaram a favor Aroldo Martins (Republicanos-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Evair de Melo (PP-ES), Filipe Barros (PSL-PR), Guilherme Derrite (PP-SP), José Medeiros (Podemos-RS), Paulo Bengtson (PTB-PA), Paulo Martins (PSC-SP), Pinheirinho (PP-MG) e Pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP).
Antecipando-se à derrota na comissão, Eduardo Bolsonaro passou a colher assinaturas para abrir uma CPI das Urnas Eletrônicas, com o objetivo de desmoralizar o sistema eleitoral no qual seu pai deverá ser derrotado em 2022.
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