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(Foto: Reprodução) |
O Ministério das Relações Exteriores da China informou e orientou diplomatas sobre o rastreamento da origem da Covid-19
247 - Nesta sexta-feira (13), o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, presidiu uma reunião sobre o rastreamento da origem da Covid-19 com enviados diplomáticos na China.
Realizado online e offline, o evento contou com a presença de mais de 160 enviados diplomáticos e representantes de organizações internacionais na China.
O professor Liang Wannian, líder da pate chinesa da equipe de estudo conjunto China-OMS, o Dr. Yuan Zhiming, Diretor do Laboratório Nacional de Biossegurança de Wuhan; o acadêmico Xu Jianguo, da Academia Chinesa de Engenharia; o Diretor Geral Adjunto Zhang Honggang do Departamento de Projetos de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia; e o Diretor Geral Adjunto Gu Jinhui do Departamento de Ciência, Tecnologia e Educação da Comissão Nacional de Saúde falaram durante a reunião.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, destacou que desde o início da pandemia de Covid-19, agindo com base na visão de uma comunidade global de saúde para todos, a China compartilhou experiências de resposta com a comunidade internacional em tempo hábil, prestando assistência no combate à Covid-19 da melhor maneira possível e assumiu a liderança na condução da cooperação global de vacinas em maior escala, contribuindo de forma notável para a segurança da saúde pública global. A China sempre assumiu uma atitude científica ao se engajar na cooperação global no rastreamento da origem com base científica. A China convidou especialistas da OMS duas vezes para pesquisa em seu território sobre o rastreamento da origem. Em março deste ano, a OMS divulgou oficialmente o Relatório Conjunto da equipe de estudo conjunto OMS-China, que fornece as conclusões mais confiáveis, profissionais e baseadas na ciência sobre rastreamento da origem e estabelece recomendações detalhadas para trabalhos futuros em rastreamento de origem. Especialistas chineses também tomaram a iniciativa de submeter à OMS a proposta da China sobre a segunda fase do rastreamento da origem.
Ma Zhaoxu apontou que a posição da China no rastreamento da origem global é consistente e clara. Em primeiro lugar, o rastreamento da origem é uma questão de ciência. Deve ser e só pode ser deixado para os cientistas identificarem, por meio de pesquisas científicas, a fonte zoonótica do vírus e as rotas de transmissão humano-animal. Nenhum país tem o direito de colocar seus próprios interesses políticos acima da vida das pessoas, nem deve uma questão de ciência ser politizada com o propósito de caluniar e atacar outros países. Em segundo lugar, as conclusões e recomendações do relatório do estudo conjunto OMS-China são amplamente reconhecidas pela comunidade internacional e pelos cientistas e devem ser respeitadas e implementadas por todas as partes, incluindo a OMS. O trabalho futuro de rastreamento da origem global deve partir dessa base, ao invés de reinventar a roda. Terceiro, a China sempre apoiou e continuará a participar nos esforços de rastreamento da origem com base científica. A China se opõe à politização do rastreamento da origem, ou rastreamento da origem que vai contra a resolução da Assembleia Mujndial de Saúde (WHA, na sigla em inglês) e desconsidera o relatório do estudo conjunto. Quarto, o Secretariado da OMS deve agir de acordo com a resolução da WHA, realizar consultas exaustivas com os Estados membros sobre o plano de trabalho de rastreamento de origem global, incluindo o mecanismo de acompanhamento, e respeitar plenamente os pontos de vista dos Estados membros. Muito importante, o plano de rastreamento de origem envolvendo um determinado país deve ser decidido em consulta com o país em questão, uma vez que fornece a base para uma cooperação eficaz a ser conduzida.
Ma Zhaoxu enfatizou que o vírus não conhece fronteiras e não faz distinção entre raças. A China, como outros países, é vítima da pandemia e todos esperamos descobrir a origem do vírus e interromper sua transmissão o mais cedo possível. Dada a propagação e recuperação em curso do vírus, a prioridade continua a ser o aumento da distribuição equitativa das vacinas contra a Covid-19 e o reforço da solidariedade e da cooperação. A cooperação para rastrear a origem deve ser baseada na ciência, e a politização deve ser firmemente rejeitada. A China trabalhará com outras partes para realizar o rastreamento da origem global com base científica e contribuir com sua parte para a vitória final da humanidade sobre a Covid-19.
Liang Wannian fez um relato detalhado do trabalho do rastreamento da origem feiro pela equipe internacional da OMS na China, destacando a natureza científica e confiável das descobertas e recomendações principais do relatório do estudo conjunto. Yuan Zhiming informou sobre a pesquisa de coronavírus conduzida no Instituto de Virologia de Wuhan e refutou a teoria do “vazamento de laboratório de Wuhan” com fatos. Do ponto de vista da ciência médica, o acadêmico Xu Jianguo explicou os requisitos científicos e a complexidade do rastreamento da origem, bem como a necessidade de estudar a transmissão do vírus pela cadeia de frio. Zhang Honggang revisou os estudos da China sobre rastreamento de origem e a pesquisa global de rastreamento de origem, referindo-se em particular aos primeiros casos encontrados em vários países e regiões. Gu Jinhui fez um relato da cooperação ativa da China com a OMS e explicou a proposta da China para a próxima fase de rastreamento de origem.
O embaixador russo na China, Andrey Denisov, afirmou durante a reunião que a Rússia se opõe à politização do rastreamento da origem e apoia uma abordagem coordenada, transparente e multilateral. Os mecanismos da OMS devem realizar o rastreamento da origem dentro do mandato definido pelos Estados membros, cumprir as diretrizes dos Estados membros e se basear nos dados científicos disponíveis. O embaixador da Somália na China, Awale Kullane, observou que as conclusões do relatório do estudo conjunto OMS-China são baseadas na ciência. O rastreamento da origem deve prosseguir de acordo com a resolução da WHA. Combater a Covid-19 é uma tarefa urgente e de alta prioridade para a comunidade internacional. A China forneceu mais de 800 milhões de doses de vacinas para mais de 100 países, se comprometeu a doar US $ 100 milhões para a Covax Facility e fornecerá dois bilhões de doses de vacinas para o mundo no decorrer deste ano. Esta é uma importante contribuição para a luta global contra a Covid-19.
Com informações da Embaixada da República Popular da China no Brasil
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