Reprodução vídeo RDR |
Ex-presidente e candidato nas eleições de 2022 afirmou em entrevista que não pretende manter o preço da gasolina dolarizado, como faz o atual governo
3-4 minutos
Em entrevista por videoconferência para a Rede RDR do Paraná, realizada nesta quinta-feira (3/2), o ex-presidente e candidato às eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou duramente a atual política de preços dos combustíveis e também a gestão feita na Petrobras pelo governo de Jair Bolsonaro.
“Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina”, disse Lula.
Lula também assegurou que seu programa terá como um dos objetivos recuperar o poder de compra dos trabalhadores. “Na hora que o povo pobre tem recurso, ele vai para o supermercado comprar o que comer, não para o mercado financeiro comprar dólar. Com ele comprando mais, o comércio e a indústria vendem e empregam mais. O povo podia andar de avião, fazer churrasco, cursar faculdade”, explicou.
As críticas do ex-presidente a Jair Bolsonaro não deixaram de abordar o tema da vacinação contra a pandemia de covid-19. “Nós esperávamos um Brasil desenvolvido em 2022, com 200 anos da independência. E chegamos aqui com uma crise sanitária e um presidente irresponsável, inclusive por ser contra as crianças se vacinarem”.
Sobre as alianças políticas, Lula teceu mais comentários sobre a conjuntura no Estado do Paraná, onde garantiu o seu apoio a Roberto Requião. “Vou trabalhar para que ele seja candidato a governador e que o PT o apoie”, finalizou.
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