Kim Kataguiri se explica sobre fala em defesa do nazismo como liberdade de expressão. Foto: Reprodução



Davi Nogueira
DCM
3-4 minutos
O deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) está tentando até agora se explicar sobre sua declaração contra a criminalização do nazismo na Alemanha.

Em uma live ao lado do deputado estadual Heni Ozi Cukier (Novo-SP), ele se desculpou novamente por sua fala, dita durante participação no Flow Podcast na segunda-feira (7), e disse que sempre teve um posicionamento “não só pró-comunidade judaica, mas também pró-Israel”.

O parlamentar foi mais longe: afirmou que doa parte de seu salário “todos os meses” para entidades judaicas. “Você sabe que eu dôo parte do meu salário [para organizações israelitas] todos os meses. (…) Então, eu tenho uma relação muito próxima com a comunidade”, disse.


Desesperado, ele até mostrou nas redes sociais uma nota fiscal com uma doação que fez em 2019, para não pensarem que estava mentindo.




Veja abaixo:


 

‘Eu errei’, diz Kataguiri


Ele admitiu ter errado ao apoiar, no Flow Podcast, o apresentador Monark, que defendeu a existência de um partido nazista no Brasil.

“Eu errei, eu disse algo que ofende a comunidade judaica. Que faz com que ela se sinta ameaçada. Eu errei e a comunidade judaica tem razão de me criticar por eu ter dito esse absurdo”, declarou.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou na terça-feira (8) a abertura de um inquérito contra Monark e por Kataguiri. O PGR quer investigar suposto crime de apologia do nazismo praticado pelos dois.
 

A defesa de Kim Kataguiri e Monark sobre o nazismo

Na conversa, Monark disse: “Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, e questionou: “As pessoas não têm o direito de ser idiotas?”.

Kataguiri concordou e Tabata se revoltou com a fala do apresentador, iniciando um debate sobre liberdade de expressão. “Se o cara quiser ser anti-judeu, eu acho que ele tem o direito de ser”, disparou Monark a certa altura.

Questionado pela deputada, Kim disse ainda que acha um “erro” a criminalização do nazismo pela Alemanha.







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