Após longo rompimento, ex-senadora diz que, para superar o atual presidente, apoio a petista é possível. Definição ocorrerá após debate com a Rede

 
CartaCapital
2-3 minutos
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) disse que, apesar de divergências, está disposta a dialogar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo ela, derrotar Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro é “um imperativo ético, um ato de legítima defesa da civilização, da democracia e do respeito à dignidade humana”. Em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo 13, Marina declarou estar “disposta a conversar no campo da democracia”.


“Da minha parte, não tenho nada pessoalmente contra o Lula. São questões concretas, de natureza objetiva e que podem sim ser conversadas”, declarou. “Um dos graves problemas pelos quais a política brasileira não avança é o fato de sempre se levar para o pessoal aquilo que está no terreno da esfera pública, do interesse público”, continuou. “Não é uma questão de pedido de desculpa pessoal. É uma questão de mudança de postura.” A ex-ministra afirmou que sua disponibilidade para o diálogo não é apenas em relação a Lula, mas “a qualquer pessoa que tem consciência do desafio que está posto diante do país”.

Marina falou que ainda não há definição na Rede sobre o apoio formal a um candidato. Disse que existem membros mais alinhados com Lula e outros que estão ao lado de Ciro Gomes (PDT). “Estou participando do debate interno e, no momento oportuno, irei me manifestar sobre como participarei das eleições”, declarou.

Questionada sobre uma candidatura a deputada estadual, Marina respondeu que não era algo que estava em seu horizonte, mas está considerando. “Estou debruçada sobre essa questão e vou dar uma resposta”, falou. Sobre ser vice de Ciro Gomes, declarou que o assunto não foi discutido entre os 2. “[As conversas] Sempre foram discussões em torno de ideias. Estou discutindo uma contribuição em termos de ideias, de propostas.”


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